A Aljamía – Revista de información Bibliográfica, publicada pela Universidad de Oviedo (Espanha), trata de mudéjares e mouriscos, textos aljamiados, filologia árabo-românica e relações entre o Islã e o Ocidente. Publica artigos, resenhas, notícias de projetos e de pesquisas em andamento, resumos de dissertações e de teses recentemente defendidos, bem como informes sobre eventos relacionados aos temas em pauta, constituindo, com efeito, referência obrigatória para pesquisadores neles interessados.
Contato: aljamia@uniovi.es.
Compartilha informações sobre o influxo da língua árabe na constituição do léxico português e, particularmente, sobre arabismos legados ao português brasileiro por afro-muçulmanos e por imigrantes árabes e/ou muçulmanos. Traz, ainda, informações acerca da dicionarização de arabismos portugueses pela Lexicografia Brasileira.portuguese arabisms; Brazilian portuguese; dictionarization of arabisms/arabismes portugaises; portugais brésilien; dictionnairisation des arabismes.
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Apresentação
Este blog foi criado para compartilhar informações acerca das conseqüências do contato entre as línguas árabe e portuguesa verificado em 03 contextos específicos: a Península Ibérica medieval, o Brasil escravagista e o Brasil da imigração.
A este tema se dedica a autora deste 1992, quando se apaixonou pelo assunto ao preparar o trabalho de conclusão da disciplina Filologia Românica II (sobre o domínio lingüístico ibérico) na graduação em Letras na Universidade Federal da Bahia.
O referido trabalho, sobre o vocábulo azulejo, descortinou um mundo aparentemente perdido, europeu e medieval, mas que, em verdade, continua vivo no Português Brasileiro, nos arabismos transplantados com o Português Europeu, aos quais se juntaram outros, adquiridos já na Terra Brasilis, por meio de escravos islamizados e de imigrantes arabófonos que ainda hoje chegam ao nosso país.
Os arabismos do Português Brasileiro requerem investigação pautada na etnolingüística e na sociolingüística do contato intercomunitário, complementando o que a literatura especializada já documenta, mas que se restringe aos arabismos ibéricos, mencionando, quando muito, o influxo lexical da migração sírio-libanesa no Brasil.
A este tema se dedica a autora deste 1992, quando se apaixonou pelo assunto ao preparar o trabalho de conclusão da disciplina Filologia Românica II (sobre o domínio lingüístico ibérico) na graduação em Letras na Universidade Federal da Bahia.
O referido trabalho, sobre o vocábulo azulejo, descortinou um mundo aparentemente perdido, europeu e medieval, mas que, em verdade, continua vivo no Português Brasileiro, nos arabismos transplantados com o Português Europeu, aos quais se juntaram outros, adquiridos já na Terra Brasilis, por meio de escravos islamizados e de imigrantes arabófonos que ainda hoje chegam ao nosso país.
Os arabismos do Português Brasileiro requerem investigação pautada na etnolingüística e na sociolingüística do contato intercomunitário, complementando o que a literatura especializada já documenta, mas que se restringe aos arabismos ibéricos, mencionando, quando muito, o influxo lexical da migração sírio-libanesa no Brasil.
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